Candeeiros Icónicos: 12 Modelos de Design Que Transformam Qualquer Espaço
Na decoração de interiores, há peças que transcendem a função e se tornam verdadeiros ícones. Os candeeiros são disso exemplo: esculturas luminosas que definem atmosferas, contam histórias e revelam personalidade. Neste artigo, mergulhamos no universo dos candeeiros mais icónicos do design moderno, peças que continuam a inspirar arquitetos, decoradores e amantes do design.
Arco Lamp, Flos
Desenhado em 1962 pelos irmãos Castiglioni, o Arco Lamp da Flos, é uma obra-prima do design italiano. Com a sua base em mármore de Carrara e braço arqueado em aço inox, permite iluminar uma área sem ocupar espaço central. É funcional, escultural e intemporal.
PH Artichoke, Louis Poulse
Criado por Poul Henningsen em 1958, este candeeiro é composto por 72 “folhas” dispostas em camadas, que ocultam a fonte de luz e criam uma iluminação suave e difusa. O PH Artichoke é mais do que um candeeiro: é uma instalação artística que transforma qualquer espaço.
Floatation, Ingo Maurer
Desenhado por Ingo Maurer, o Floatation é um candeeiro suspenso que transmite leveza e movimento. Com três painéis ondulados em papel japonês e cabos quase invisíveis, parece flutuar no ar como uma nuvem luminosa. A luz é suave, difusa e envolvente — ideal para criar ambientes serenos, poéticos ou contemplativos. Uma peça que transforma o teto num gesto de design.
Nesso, Artemide
A Artemide lançou o Nesso nos anos 60, com um design futurista e orgânico que remete à era espacial. Feito em policarbonato colorido, é vibrante e irreverente. Um toque retro que funciona lindamente em ambientes contemporâneos ou ecléticos.
Taccia, Flos
Desenhado por Achille e Pier Giacomo Castiglioni para a Flos, o Taccia parece uma taça invertida. A sua base robusta e refletor ajustável criam uma luz indireta e dramática. É uma peça de presença forte, ideal para destacar cantos ou obras de arte.
Pipistrello, Martinelli Luce
Criado por Gae Aulenti em 1965 para a Martinelli Luce, o Pipistrello tem uma forma que lembra as asas de um morcego. Com base telescópica e difusor em metacrilato, combina funcionalidade com um charme quase poético. Um clássico do design italiano.
Atollo, Oluce
O Atollo, da Oluce, é um ícone do minimalismo. Composta por cilindro, cone e hemisfério, esta peça de Vico Magistretti ganhou o Compasso d’Oro em 1979. A sua luz suave e forma escultural tornam-no perfeito para mesas de apoio ou ambientes zen.
PH80, Louis Poulsen
Mais uma criação de Poul Henningsen, o PH80 é um tributo ao seu legado. Com difusores em acrílico opalino e base vermelha vibrante, este candeeiro é simultaneamente discreto e ousado. Ideal para quem aprecia design escandinavo com personalidade.
Luna, Davide Groppi
Davide Groppi criou o Luna como uma ode à luz lunar. Suspenso e etéreo, este candeeiro emite uma luz suave e contemplativa. É perfeito para ambientes minimalistas, onde cada detalhe conta.
Globe, Verpan
Desenhado por Verner Panton em 1969, o Globe é uma cápsula de vidro suspensa que revela um interior surpreendente: cinco refletores coloridos em forma de disco que criam jogos de luz e sombra. Este candeeiro é uma celebração da era psicadélica, com um toque futurista e lúdico. Suspenso no ar como um planeta luminoso, é ideal para ambientes ousados e vibrantes.
Kaiser, Fritz Hansen
Desenhado por Christian Dell em 1931, o Kaiser é um ícone do movimento Bauhaus. Com linhas limpas, proporções equilibradas e um sistema de articulação engenhoso, este candeeiro combina estética industrial com sofisticação funcional. A sua cúpula semicircular e base metálica conferem-lhe uma presença discreta mas marcante — ideal para secretárias, mesas de leitura ou ambientes que valorizam o design clássico com rigor técnico.
Akari, Vitra
Criado por Isamu Noguchi em 1951, o Akari é mais do que um candeeiro — é uma filosofia de luz. Inspirado nas lanternas tradicionais japonesas, o nome “Akari” significa “luz” em japonês, e cada peça é feita à mão com papel washi e estrutura em bambu. A coleção inclui mais de 100 modelos, entre candeeiros de mesa, chão, teto e parede, cada um numerado e com formas que variam entre o geométrico e o orgânico. A luz emitida é suave e difusa, criando ambientes acolhedores e contemplativos. O Akari adapta-se a interiores minimalistas, zen ou ecléticos, e continua a ser produzido pela Fundação Noguchi com os mesmos métodos artesanais originais.
Os candeeiros icónicos são mais do que fontes de luz, são símbolos de estilo, inovação e personalidade. Cada peça carrega uma história, uma visão estética e uma capacidade única de transformar espaços. Nesta seleção, destacamos 12 modelos que nos inspiram e que marcaram o design de iluminação, mas há muitos outros que continuam a inspirar.
Na DHouse, acreditamos que a luz certa pode elevar qualquer ambiente. Seja um clássico consagrado ou uma peça contemporânea, o candeeiro ideal é aquele que reflete quem somos e ilumina o que queremos destacar.
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